Oi, você é foda *-*

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sábado, 22 de agosto de 2009

Entrevista -Real Detroit Weekly - Mark Hoppus















From: RealDetroitWeekly.com

Vamos parar por um momento e refletir. Obviamente, uma tonelada de coisas tem acontecido desde que o Blink 182 se separou, há quatro anos – vários projetos paralelos, uma experiência muito próxima da morte e o reacender de uma amizade. Mas começarei devagar – como é estar em turnê, depois disso tudo, com o Blink 182?

Até agora, tem sido super divertido. Esta turnê é provavelmente a mais divertida que eu tive nos últimos 10 anos.

Eu fiquei bastante empolgado quando vocês anunciaram que estariam de volta, em fevereiro, no Grammy Awards. Isso aconteceu através de algo, ou foi uma concordância entre vocês todos?

Foi uma total concordância entre nós três. Nós começamos a sair novamente como amigos depois do acidente do Travis, ano passado. Não havia nenhuma especulação sobre a banda naquele momento. Mas nós começamos a conversar, sair juntos, deixando o passado para trás. Sentíamos como se houvesse um gigante elefante dentro da sala quando saíamos. Estávamos no estúdio e Tom perguntou: ‘’O que vocês acham sobre o Blink?’’. Eu disse que nós definitivamente deveríamos voltar a tocar juntos, que deveríamos voltar a fazer aquilo. Fazer o que nós fazemos de melhor. E então todos nós parecíamos estar com o mesmo pensamento. Foi algo muito fácil e natural nos reunir, foi muito positivo também.

Eu imagino como foi para você, que estava no +44 com Barker e para o Tom, que estava no Angels&Airwaves. Gostaria de saber como foi para vocês voltar aos palcos e fazer apresentações ao vivo juntos, imaginando se demoraria a encontrar o encaixe de novo entre vocês.

Bem, nós realmente caímos pra dentro do estúdio para iniciar as gravações... Começamos a desenvolver idéias, e então decidimos que queríamos estar de novo juntos em turnê. Nós éramos muito próximos tanto como banda quanto amigos. Voltando a estar juntos após quatro anos, estávamos todos sendo muito respeitosos e educados uns com os outros, tentando manter as coisas bem. Porém, de volta ao estúdio, você tem que ser capaz de falar tudo que está em sua mente. Então decidimos que entrar em turnê nós reaproximaria ainda mais e nos faria tão próximos quanto antes, assim poderemos voltar ao estúdio e terminar o álbum.

O legal sobre a banda é conversar com todos os nossos ouvintes aqui em Detroit. Eu cresci com Blink 182, a banda é um sucesso com gerações como a minha, e até mesmo com as mais jovens. Parece que a o Blink conseguiu sobreviver a todos esses anos separados.

Sim, é realmente incrível para nós. Poder entrar em turnê depois de quatro anos fora de cena e mesmo assim receber essa resposta incrível do público. É uma quantidade imensa de pessoas – pessoas que estavam lá desde o primeiro dia, pessoas viciadas desde antes e pessoas que estão lá pela primeira vez. É realmente incrível, fantástico.

Enquanto os projetos paralelos são bem conhecidos, o seu trabalho como produtor, com bandas como All Time Low, Motion City SoundTrack, e até mesmo um pouco com Panic! At The Dico... Sem mencionar ainda o seu remix com a música ‘’ABC’’, do Jackson 5.

Foi formidável para mim. Só de ser chamado para fazer parte de um tributo a Michael Jackson, foi incrível. Eu pensei comigo mesmo, ‘’Será que eles têm certeza de estar chamando o cara certo?’’. Foi realmente legal de fazer. Eu estava grato por estar fazendo aquilo e espero que tenha feito direito. ‘’Deus me ajude se eu deixei a música ruim’’, entende?... Eu peguei uma reportagem hoje que tinha todas as fotos dos artistas envolvidos, e fiquei tipo... ‘’Oh, cara!’’. Aquelas eram pessoas algumas pessoas incríveis e ridiculamente talentosas para eu estar junto.

Sua produção terá um bom papel no próximo álbum do Blink 182?

Não, eu não acho que seria bom para um de nós ser o produtor. Ou então nós três deveríamos fazer isso, ou então devemos pedir para outra pessoa fazer. Acho que se apenas um de nós concentrasse esse poder, isso iria contra tudo que envolve Blink 182. Seria uma grande honra se Travis e Tom quisessem isso, mas ainda assim penso que para o nosso bem e para o bem do álbum, que isso deve ser diferente. Quando trabalho com outras bandas, sou como uma entidade externa trabalhando com a banda. Quando estou na banda, eu não tenho a separação ou a distância necessária para ser capaz de fazer a produção.

Como tem sido o processo de composição para o novo álbum? Vocês têm escrito enquanto estão na estrada?

Não muito, pra falar a verdade. Todos nós estamos mais focados nos shows ao vivo, e temos nossas famílias também. Temos feito algum remixes na estrada, e não é realmente um lugar onde o Blink escreve suas músicas. Nós guardamos o Blink para quando estamos no palco, então damos o nosso melhor.

E o que os fãs podem esperar dos shows ao vivo?

Nessa turnê nós estamos provavelmente fazendo a produção mais avançada. Estamos trabalhando com um pessoal diferente, e o palco está ridículo. Todo mundo é sempre tão sérios quando estão em turnê, e quando nós estamos em uma apenas temos um ótimo tempo juntos. Nós podemos estragar as coisas, mas as luzes continuam brilhando. O palco por si só é bem vazio. Nós temos as luzes, mas não temos grandes conjuntos de peças. Tudo que está em nossa volta é além de tudo que nós já tivemos.

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